terça-feira, 20 de novembro de 2012

Superliga tabela 2013 primeira rodada


TABELA 1ª rodada

24/11/12 (Sáb) / 11h00
São Bernardo x SESI-SP São Bernardo - Adib Moysés Dib

24/11/12 (Sáb) / 18h00
Funvic/Midia Fone x Sada Cruzeiro Pindamonhangaba - Juca Moreira

24/11/12 (Sáb) / 19h30
UFJF x RJX Juiz de Fora - UFJF

24/11/12 (Sáb) / 20h00
Canoas x Super Imperatriz Canoas - Unilasalle

24/11/12 (Sáb) / 21h30
Vivo/Minas x Sada Cruzeiro Ao vivo SporTV Belo Horizonte - Arena Vivo

25/11/12 (Dom) / 13h00
Medley/Campinas x Volei Futuro Ao vivo SporTV Campinas - Taquaral

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Bruninho pede atenção ao bloqueio adversário na estreia da Superliga

foto retirada da página do facebook/RJX vôlei


O levantador da Seleção Brasileira, Bruninho, vai defender o RJX na temporada 2012/2013 da Superliga, que tem início no próximo final de semana, e já mostra preocupação com o adversário da estreia, o UFJF. A partida será fora de casa, no ginásio da Universidade Federal de Juiz de Fora, às 19h30.

Bruninho chamou a atenção para o bloqueio do time mineiro, que tem jogadores de grande estatura na rede. “Estamos todos motivados e ansiosos para começar. Nosso time vem treinando já há algum tempo e está na hora de entrar em quadra pra valer. No sábado, temos que ter atenção ao bloqueio do UFJF, que conta com jogadores altos, o que pode nos dar trabalho”.

O técnico do RJX, Marcelo Fronckowiak, partilha da cautela do capitão da equipe. “Nosso time vem treinando bem, com um bom rendimento. Mas os amistosos que fizemos no último mês nos mostraram que ainda falta ritmo. Estrear fora de casa é sempre mais complicado, ainda mais contra uma equipe que conta com grande motivação e juventude, como o UFJF. Acredito no empenho do meu grupo e queremos começar a competição com vitória, claro”, analisou.

Antes de entrar em quadra, alguns dos principais jogadores do time carioca participarão do evento de abertura do principal torneio nacional de vôlei. O lançamento será no Espaço Villa-Lobos, em São Paulo, às 10h30, nesta quarta-feira. Bruninho, Dante, Lucão, Mario Júnior e Thiago Alves estarão junto com o treinador Fronckowiak na cerimônia.

texto retirado do site: http://www.gazetaesportiva.net/noticia/2012/11/volei/bruninho-pede-atencao-ao-bloqueio-adversario-na-estreia-da-superliga.html

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Mari critica Zé Roberto e diz que pode defender a Seleção Alemã

foto: Amargosa Informa

A ponteira brasileira fala sobre o corte das Olimpíadas de Londres e revela racha na seleção de vôlei
Os Jogos Olímpicos de Londres ainda rendem assunto na seleção brasileira de vôlei feminina. A ponteira Mari parece não ter esquecido seu corte da competição e ainda repercute a decisão do técnico José Roberto Guimarães. Em entrevista à Revista Istoé 2016, a atleta disse se sentir injustiçada pelo treinador e falou muito mais sobre o ambiente da equipe com o técnico.

“Fui injustiçada. Não tenho mais relacionamento com ele e não faço a menor questão de ter”, falou a jogadora. “Não estou pensando em seleção. Sinto o dever cumprido pelo que já fiz. Se eu voltar para a seleção é porque quero e gosto, não porque preciso”, completou.

Zé Roberto optou pelo corte da atleta três semanas antes da Olimpíada. Logo depois dessa decisão, em entrevista ao Esporte Interativo, o treinador demonstrou tristeza por ter que fazer a opção de não levar a jogadora mesmo com o bom relacionamento dos dois e disse ter tido vontade de 'sair correndo'. Na época, optou por levar Tandara como reserva de Sheilla e ter Natália, que se recuperava de cirurgia, como opção na ponta, deixando Mari de fora da campanha que valeu o bicampeonato olímpico para a seleção. Para isso, ele alegou que as coisas não andavam bem.

Mas mesmo com toda a consideração mostrada pelo treinador, Mari diz não acreditar nas justificativas e comentou ser difícil sua volta para a seleção de vôlei brasileira.

“O Zé Roberto segue a vida dele e eu, a minha. Ele não precisa de mim nem eu dele. Cada um tem que seguir seu rumo. Quando saí, todas as meninas choraram e vieram falar comigo. Disseram que, na semana do corte, o clima dos treinos ficou ruim”, critica Mari. "Provavelmente com ele lá, acho que nem eu nem ele queremos! Mas não sei, tudo pode mudar na nossa vida", disse ponteira em entrevista à Revista Istoé 2016, divulgada pelo site UOL Esportes.

Também de acordo com a publicação, a atleta poderia até defender a seleção da Alemanha. A jogadora possui ascendência alemã e precisaria apenas ter o passaporte e ficar sem jogar dois anos na seleção brasileira para defender as cores de outro país.

A ponteira foi procurada para comentar as declarações, mas o empresário da Mari, Léo Cunha, disse ao Yahoo!Esporte Interativo, por telefone, que a atleta não vai mais falar sobre o assunto, que seria página virada na vida da jogadora.

texto retirado do site:http://br.esporteinterativo.yahoo.com/noticias/spt--mari-critica-z%C3%A9-roberto-e-diz-que-pode-defender-a-sele%C3%A7%C3%A3o-alem%C3%A3.html

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Separação de Juliana e Larissa



O que dizer se o Doutor Watson abandonasse Sherlock Holmes? Ou se o Gordo decidisse seguir carreira solo e deixasse o Magro? Parece difícil imaginar que certas duplas possam caminhar separadas. Entretanto, uma das parcerias mais bem-sucedidas da história recente do esporte brasileiro está com os dias contados. Larissa, 30 anos, que joga ao lado de Juliana, 29 anos, há nove anos, anunciou, em outubro, que pretende se afastar do vôlei de praia ao fim desta temporada e tocar outros planos sozinha. Juliana continuará na modalidade, com outra parceira.

A decisão veio após mais de mil vitórias, sete títulos do Circuito Mundial, dois pan-americanos, um bronze olímpico e uma longa lista de títulos e recordes. Em quase 40 minutos de conversa com o GLOBOESPORTE.COM/CE, a dupla falou sobre o ouro olímpico que não veio, a grandeza das americanas Walsh e May e a separação.
 

Juliana e Larissa, em um dos poucos momentos de descontração dupla na entrevista ao Globoesporte.com (Foto: Roberto Leite/Globoesporte.com)
A história com o vôlei começou em 2001, e um ano depois a dupla passou pelas primeiras provações. Juliana, aos 19 anos, rompeu o ligamento do joelho, e Larissa, que estava com 20, teve problemas com hérnia de disco. No entanto, recuperaram-se e, em 2005, venceram o primeiro Circuito Mundial. As jogadoras encontraram no Ceará o local perfeito para construir uma vida. Juliana, paulista, e Larissa, capixaba, pretendem continuar em Fortaleza mesmo após o fim da dupla.

- Eu não nasci aqui, mas eu sou federada pelo Ceará. Então, todo mundo já associa ao meu nome. É a Juliana do Ceará. – afirma a santista.

O ouro olímpico, no entanto, é um ponto de divergência da dupla. Embora as duas reconheçam o diferencial da medalha dourada, Larissa valoriza o suor gasto nas outras competições e diz que não trocaria os títulos já conquistados pelo lugar mais alto do pódio das Olimpíadas.

- Eu acho que todos os títulos são muito importantes: Mundial, Pan-Americano, tudo... – ressalta.

Juliana, no entanto, ressalta a importância do torneio e revela que trocaria todos os títulos já conquistados pelo lugar mais alto do pódio olímpico.

- Ser campeã do mundo, sem dúvida, é uma coisa única, mas o Circuito Mundial tem todo ano. Olimpíadas, só de quatro em quatro anos – explica.
 
Juliana e Larissa são heptacampeãs mundiais
(Foto: Divulgação/FIVB)


O desgaste causado por nove anos de convivência, treinamentos árduos e uma "dose cavalar de pressão", como elas mesmas replicam, ajudam a explicar as razões da separação. As discordâncias ficam claras em diferentes momentos durante a conversa. Mas a vida segue, com a certeza de que o nome da dupla está gravado na história da modalidade. Enquanto Juliana continua no esporte, Larissa quer aproveitar para ser mãe, cuidar do corpo e dos negócios.

Confira as histórias, as discordâncias e o que elas pensam para o futuro após a separação.

GLOBOESPORTE.COM: Com todos os títulos que vocês conquistaram até hoje, vocês se consideram a maior dupla feminina de vôlei de praia da história?

Larissa: Olha, eu acho que a gente escreveu uma história muito bonita no vôlei de praia. Apesar de ser um esporte em que todo mundo olha e diz: 'Nossa, que legal, você vai à praia todo dia', a gente sabe que é muito difícil. Não temos substituição, enfrentamos o vento, o frio, a chuva, o calor. É muito sacrificante. Eu me sinto muito orgulhosa. Eu acho que o que a gente fez é uma coisa que dificilmente outra dupla vai conseguir fazer, porque se manter assim durante tantos anos é difícil. Eu não sei se posso dizer que nós fomos a melhor dupla do mundo, ou que eu sou a melhor jogadora do mundo, acho que isso não cabe. Mas dizer que a gente formou uma dupla que dificilmente outra vai conseguir bater, dá sim. E eu tenho certeza de que muitas pessoas vão lembrar e vão pensar em inúmeras vitórias, e isso eu vou levar para o resto da minha vida.

Juliana: Acho que eu e a Larissa colocamos o nosso nome na história do vôlei de praia, sem dúvida. A gente é um marco. Mas eu não considero a melhor dupla do mundo porque, juntas, não ganhamos as Olimpíadas. Acho que ficou faltando isso. E quem ganha uma medalha de ouro em Olimpíadas é diferenciado. Infelizmente, a gente não ganhou. Ganhamos inúmeros títulos. Houve temporadas em que nós fomos a melhor dupla, não tenho dúvidas disso. Mas a melhor dupla da história, não. Por esse motivo, pela falta da medalha de ouro, vai ficar sempre essa dúvida, essa pergunta. O brilho (das outras conquistas) não é apagado por causa disso. Batemos vários recordes em um curto espaço de tempo. O nosso começo foi meteórico. Duas meninas novas, aprendemos a vencer uma com a outra. Então nós temos peculiaridades que outras duplas não tiveram. Eu e a Larissa aprendemos a ganhar e perder juntas - muito mais ganhar do que perder. Eu acho que, se a gente tivesse ganhado a medalha de ouro em 2008, aí dava para dizer que a gente tinha fechado esse ciclo com chave de ouro.

E o que faltou para o ouro nas Olimpíadas?

Juliana: Não sei. Não me pergunte porque eu não sei o que aconteceu. Uma pessoa perguntou para mim, assim: "Juliana, você trocaria todos os seus títulos por uma medalha de ouro nas Olimpíadas?", e eu respondi que sim, trocaria. Mas dizem: "Juliana, é muita coisa para você trocar", mas eu trocaria. Olimpíadas são diferentes. Eu trocaria, já a Larissa, não.
 
Clima de despedida era visível em Juliana e
Larissa (Foto: Roberto Leite/Globoesporte.com)


Larissa: Eu não trocaria de jeito nenhum. Eu acho que as Olimpíadas são muito importantes, só quem está lá para saber o que é. Mas eu acho que cada um tem seu espaço, seu momento. Só nós duas sabemos o que passamos para ser sete vezes campeãs do Circuito Mundial, quase que consecutivas. Só foi interrompido em 2008, porque a Juliana teve uma lesão no joelho. Senão a gente seria oito vezes campeãs. Então, isso é muita coisa, e eu valorizo demais, porque através desses títulos nós chegamos onde chegamos. Com eles nós pudemos participar das Olimpíada. 90% dos atletas trocariam, mas eu tenho um pensamento diferente. Quando a gente ganhou uma Copa do Mundo, para mim, foi que nem ganhar as Olimpíadas. Foi sensacional. A gente tinha jogado três vezes e não tinha vencido nenhuma, e em 2011 a gente foi campeã do mundo e foi muito bacana.
Ser campeã do mundo, sem dúvida, é uma coisa única, mas o Circuito Mundial tem todo ano. Olimpíadas, só de quatro em quatro anos"
Juliana

Juliana: Ser campeã do mundo, sem dúvida, é uma coisa única, mas o Circuito Mundial tem todo ano. Olimpíadas, só de quatro em quatro anos. São dez, quinze dias, ali, em que você tem que fazer o seu melhor e ser diferenciada. De fato, ser campeão mundial, não é para qualquer um. Ganhar uma etapa do Circuito Mundial não é fácil. Porém, ser campeão olímpico não é para qualquer um também, não.

Larissa: É engraçado isso. Porque, realmente, em tudo a pessoa tem que ser f***. Porque você passa 15 dias concentrada e ganhar as Olimpíadas, que só tem de quatro em quatro anos, é dificílimo. Você passa seis, cinco meses concentrada, isso também é dificílimo. Este ano, a gente ganhou três etapas do Circuito Mundial, são cinco meses no Mundial e cinco meses concentradas, isso também é muito difícil. Sem contar ainda, como a maioria das pessoas falam: “Ah, ganhou uma vez, é muito fácil, quero ver ganhar duas”. Daí a gente ganha a segunda e falam: “Ah, quero ver manter'. Daí, a gente mantém e vence sete vezes. No fim, eu acho que todos os títulos são muito importantes: Mundial, Pan-Americano, tudo... Quando perguntam: "Qual foi a principal vitória de vocês?", eu digo que foram três. Primeira vez que a gente ganhou da Walsh e da May, a Copa do Mundo e o bronze contra as chinesas, em Pequim. São as três vitórias que vão marcar mais.

A Walsh e a May foram a dupla mais difícil que vocês já enfrentaram? É a pedra no sapato da dupla?

Juliana: É a pedra no sapato de qualquer dupla. Se você perguntar para elas qual foi a dupla mais difícil, elas vão citar o nosso nome, com certeza. Se você perguntar para os grandes times do mundo qual a dupla mais difícil, vão falar das americanas e provavelmente o nosso nome. As americanas são um calo no sapato, mas, ao mesmo tempo, fizeram a gente crescer. Porque a gente sempre tinha o objetivo de ganhar delas. Mas não era só ganhar delas, era manter uma linha de vitórias. Porque tem muita gente que ganha da gente e perde para um time insignificante, digamos assim. Quando a gente ganhava da Walsh e da May, tinha que ganhar o campeonato. Essa é a grande diferença. Às vezes havia alguns tropeços, elas perdiam para alguém, a gente perdia para alguém, mas às vezes os times ficavam tão deslumbrados porque ganhavam delas, porque ganhavam da gente, que acabavam esquecendo de jogar os outros jogos.

É como se fosse um campeonato à parte, jogar com elas?

Juliana: Exatamente. Sempre que a gente jogava contra elas, a gente comemorava quando ganhava e buscava comemorar também na final.
 
Juliana, com o sobrinho de Larissa, que conferiu a entrevista (Foto: Roberto Leite/Globoesporte.com)

Eram dois títulos em um?

Juliana: Não, era um título só. Nós já saíamos daqui preparadas para jogar contra elas.

Larissa: A gente tinha que estar 100% para jogar contra elas. A gente não podia estar com preguiça. Rolava um respeito muito grande nosso com elas e delas com a gente, e isso era muito legal. A gente esperava um confronto contra elas assim como elas esperavam um confronto contra a gente. Não era jogar contra Larissa e Juliana, era jogar (com ênfase) contra Larissa e Juliana. Não era jogar contra Walsh e May, era jogar (com ênfase) contra Walsh e May. No vôlei de praia, você tem que ter físico, técnica e psicológico. Se você tiver 40% de psicológico e 30% de técnica e físico, é bom. A maioria dos times tem os 30%, mas não tem o psicológico. E Walsh e May têm o psicológico muito forte. Às vezes você tem dois e não tem o terceiro. Então, o time que consegue manter esses três em equilíbrio consegue ser o melhor time. Eu e Juliana sempre tivemos muito físico e técnico, porque o nosso clima favorece. Aqui no Brasil a gente tem competição durante o ano inteiro e a gente treina muito. A nossa batalha era contra o psicológico. Então tinha que ficar concentrada o jogo inteiro.

Inclusive, foi em uma partida contra elas, em 2005, que vocês acabaram entrando no Guiness Book 2011, por uma partida que durou 1h40m. Aquela foi a partida mais difícil de vocês?

Juliana: Olha, eu posso falar uma coisa para você com muita tristeza. Não sendo injusta, mas eu acho que o vôlei merecia uma final olímpica com Juliana e Larissa contra Walsh e May. Porque a gente já fez muitas batalhas incríveis contra elas. Uma delas foi essa daí, do México, de 2005. Teve a Copa do Mundo, que a gente jogou em uma situação adversa, porque estávamos perdendo de 17 a 11 e a gente conseguiu virar o jogo para 21 a 17. E ainda começou o tie break vencendo de 3 a 0, ou seja, a gente fez 13 pontos diretos. A gente não fez 13 pontos seguidos em qualquer dupla, foi contra a Walsh e a May. Assim como também houve vitórias épicas delas contra a gente. Uma vez, a gente vencia por 16 a 12, daí elas viraram para 21 a 16, e a gente não viu mais a cor da bola. Por isso que eu acho que uma final entre a gente, para o esporte, ia ser muito bacana. Ganhasse quem fosse o melhor no momento. Hoje, são elas, com certeza, as melhores da história, pois são tricampeãs olímpicas e escreveram o nome delas para sempre na história do vôlei. Eu me arrisco a dizer que dificilmente alguém vai bater isso, porque são 12 anos. Em questão de longevidade teve o Roberto Lopes, a Shelda, a gente, com nove anos, depois o Ricardo e o Emanuel, e pelo que eu vejo do vôlei, hoje, essas longevidades não vão acontecer mais. Então, ser tricampeã olímpica pode acontecer, se for um cara com diferentes parceiros, mas para uma parceria como elas foram, eu acho meio complicado.

Larissa: E tinha que ter dado tudo certo. Por exemplo, a gente tinha que ter ganhado em 2004, 2008 e 2012. Então é um negócio muito complicado.

Juliana: Eu acho que em 2004 não tinha espaço para a gente. Começamos em um cenário que tinha Adriana Behar e Shelda, Ana Paula e Sandra, daí não tinha espaço para a gente.

Larissa: Eu digo que só se desse tudo certo (para ser tricampeãs olímpicas). Porque para fazer de novo o que elas fizeram é praticamente impossível. Ainda mais com o vôlei sendo cada vez mais competitivo. Para ter uma dupla e se manter no topo durante 12 anos, só se trocar todas as juntas delas, porque o corpo não aguenta.

Uma vez, em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM, um tenista (Márcio Petrone, que derrotou Roger Federer no Orange Bowl de 1996) afirmou que 'o esporte de rendimento não é o esporte saudável'. Vocês têm essa mesma ideia?

Juliana: Com certeza. Uma vez eu estava com dor nas costas, meu namorado olhou para mim e disse: 'Isso aí não pode ser saúde. Eu não estou sentindo nada. Você vive doente e vem dizer que esporte é saúde?'. Ele fala isso brincando, óbvio. Mas, na realidade, é porque tem muito impacto. E no esporte de rendimento você vai enganando a dor o tempo inteiro, mas, ao mesmo tempo, temos o diferencial, porque raramente a gente fica doente e os riscos de doenças cardiovasculares reduzem bastante. Então, tem o seu lado ruim, mas também tem o bom. Você vai fazer fisioterapia, no meu caso, que machuquei os dois joelhos, a minha evolução em relação às pessoas normais era inacreditável, porque o atleta é assim. O tempo de reação, de reabilitação, é melhor. Não existe nada na vida que não se pague um preço. Mas eu acho que o nosso preço é até justo. Como diz o (Pedro) Bial: 'Cuide dos seus joelhos porque um dia você vai precisar deles'. Ele não disse para os atletas cuidarem dos joelhos, ele disse para as pessoas cuidarem dos joelhos. Então, todo mundo um dia vai ter problemas no joelho.

Em 2010, vocês deram uma entrevista e disseram que “Juliana e Larissa” eram quase um nome só, referindo-se somente a uma única pessoa. E a partir de dezembro, como vai ficar?

Juliana: Ficou. Acho que já está bom, né? Foi como eu disse, a gente marcou o nosso nome na história, com muitas vitórias, muita superação, muita garra. Agora, cada uma segue o seu caminho e que sejamos muito felizes. Está bom demais, mas já foi. Até dezembro, será uma coisa só, mas, a partir de dezembro, cada uma será uma coisa.
A gente cresceu juntas, aprendeu juntas, viajou o mundo inteiro juntas. Eu não gostava muito de sair, aprendi a sair com ela (Juliana). Ela tirou a carteira de motorista e eu ensinei a dirigir"
Larissa

Larissa: Hoje, eu estava em uma imobiliária e me disseram: "Larissa, pelo amor de Deus, não faça isso, como você pode fazer isso?". Daí, eu falo que já faz 15 anos que eu jogo vôlei, muito tempo viajando, abdicando de muita coisa, e que agora eu queria ter outras metas para a vida pessoal, para a profissional. Daí falavam: "Mas não pode um negócio desse, como vai ficar a dupla de vocês que a gente vê na televisão?". Daí, eu digo que a gente já jogou durante muitos anos, que já escreveu a nossa história e a vida é isso. Eu vou seguir caminhos diferentes dela, ela vai estar com outra parceira e vai buscar também os objetivos dela. Eu acho que nada se apaga. A gente viveu aquilo tudo, foi maravilhoso. A gente podia viver mais quatro anos, mas um dia ia acabar. Eu acho que o mais importante é tudo o que ficou, todas as lembranças. Eu tenho certeza de que tanto eu quanto ela temos muito mais lembranças boas do que ruins. Quantas vezes a gente se superou, quantas vezes a gente passou por dificuldades. A gente cresceu juntas, aprendeu juntas, viajou o mundo inteiro juntas. Eu não gostava muito de sair, aprendi a sair com ela. Ela tirou a carteira de motorista e eu ensinei a dirigir, então são coisas que a gente aprendeu, e agora ela vai aprender outras coisas, eu também. Eu vou chegar em dezembro, na última bola, e vou sair feliz, satisfeita. Poxa, a gente acabou de fazer mil vitórias, a gente fez vinte finais seguidas, sabe o que são vinte finais seguidas? São dois anos nas finais, direto! A gente é heptacampeã mundial. Então, o que mais eu quero, gente, pelo amor de Deus? Como que eu vou olhar para trás e...

Juliana: Está bom, Larissa, ele já entendeu, não precisa explicar mais, não.

Larissa: Como eu vou olhar para trás e dizer, "Poxa vida, tiveram momentos ruins", não tem como. Porque as pessoas ficam, "Oh, separação!", "Oh, não sei o quê!". Não é isso. O meu sentimento não é esse.

Juliana: É muito engraçado isso, porque o que mais as pessoas me perguntam é: "Juliana, cadê a tua cara-metade?", daí eu respondo que está no Rio de Janeiro. Mas aí me perguntam: "Mas a Larissa não mora no Ceará?". Daí, eu respondo que eu achei que era o meu namorado, porque a Larissa não é minha cara-metade. As pessoas não entendem. A gente toma decisões na vida. Por exemplo, eu faço isso aqui porque eu amo. Eu treino duas horas e meia de manhã. Às vezes eu chego em casa revoltada comigo, porque eu treino duas horas e meia, e por quê? Porque eu amo isso aqui. Quando eu saio, eu quero mais, e a Larissa não é assim. A Larissa não ama isso daqui. Ela gosta para caramba. Ela tem um prazer, como ela disse. Ela conquistou muita coisa. Hoje, a Larissa é conhecida mundialmente por isso. Mas ela também precisa do momento dela, então respeitamos e desejo que ela seja muito feliz. E eu vou continuar. Joguei as Olimpíadas pela primeira vez agora, quero jogar em 2016, no meu país. Parece que eu joguei agora e, se tivesse amanhã, eu já queria jogar de novo. Foi uma experiência incrível na minha vida. E eu quero jogar lá em Copacabana, no Rio de Janeiro, no meu país. Mas a grande história de Larissa e Juliana até o fim de 2012 vai ser uma coisa só. Passa a ser Larissa e a vida que ela projetar, e Juliana e o que ela fizer para seguir em frente. Foi como ela (Larissa) falou: não vai ser apagado o que a gente conquistou, mas a partir do fim do ano acabou, e 2013 é vida que segue.
 
Bronze em Londres foi a frustração de Juliana. Larissa achou que foi de bom tamanho (Foto: Getty Images)
E foram nove anos de parceria, convivendo diariamente, passando a maior parte do tempo juntas. Esse excesso de convivência não desgastava a relação de vocês?

Larissa: Não. É natural, como em qualquer relacionamento, em qualquer profissão. É natural, mãe, pai, irmão, amigo... não tem nada de mais, nisso. Às vezes, a gente passa mais tempo juntas do que com a nossa família, então é natural ela brigar comigo, eu brigar com ela. E ainda tem mais uma coisa. Pelo fato de a gente ter o mesmo trabalho, a cobrança era muito grande. Tudo que ela fizer influencia no meu resultado final, e tudo que eu fizer influencia no dela. Por isso eu acho que aqui a maioria das duplas não dura tanto tempo, porque há um desgaste natural, com o tempo e as cobranças. E tem que ver que nem sempre eu vou estar com o mesmo rendimento dela. Eu acho que isso, inclusive, foi o que fez a gente ganhar tanto e manter a nossa parceria por tanto tempo, porque na maioria desses anos, eu acho que tivemos a mesma vontade, o mesmo pensamento, então isso desgasta. Rola uma briga por não concordar com alguma coisa. De tudo que a gente viveu, eu acho que o lado bom sempre vai superar. Às vezes, você vive uma vida toda e não faz o que a gente fez em nove anos.
Eu acho que chega um determinado ponto da nossa vida em que não é mais necessário mostrar que ganha mais ou menos"
Juliana

Juliana: Eu e Larissa, a gente, infelizmente - eu digo, infelizmente -, a gente poderia ter os mesmos resultados sem ser dessa forma. Mas a gente sempre passou uma imagem de que a Larissa brigava com a Juliana. A gente ganhava, mas a gente era um pouco antipatizada pelas pessoas e elas falavam: “Poxa, mas vocês não vão deixar de ganhar se a Larissa deixar de falar assim com você”. Mas foi dessa forma. Fomos campeãs dessa forma. Passou um tempo em que isso não adiantava mais. As pessoas passaram a cobrar dela, mas não adiantava mais. Além do convívio diário, existia uma pitada, aliás, uma pitada não, uma dose cavalar de pressão. Se você vive um relacionamento com o seu marido, com as suas amigas, é tudo muito bom, mas, quando te colocam sob pressão, exige um pouco mais. Por esses motivos, existiam muitos desgastes, muitas coisas, mas eu sempre brinco que a Larissa parece que é meio cara e coroa. Ela me ensinou coisas muito boas, mas ela também me ensinou coisas ruins também, que eu vou procurar não fazer. Daí podem dizer: “Ah, Juliana, você vai ganhar menos, vai perder mais”. Eu acho que chega um determinado ponto da nossa vida em que não é mais necessário mostrar que ganha mais ou menos. Eu lembro de uma vez em que a gente foi atrás de um patrocínio que eu queria muito. Ela (Larissa) também queria. A gente estava em uma viagem, daí o cara fechou o patrocínio com a gente. Logo em seguida, voltamos, daí outro cara ofereceu outro patrocínio dobrando o que a gente ganhava. Daí a Larissa, meio mexida, olhou para mim e disse: “E aí?”. Daí eu respondi que eu sempre quis ter esse patrocínio. Esse dinheiro aí a gente ganhava na bola. Na época, a gente nem ganhava muito, isso foi em 2005?
Eu não faria nada de diferente, não. Repetiria tudo novamente"
Larissa

Larissa: 2004.

Juliana: 2005, que a gente ganhou o (Circuito) Mundial pela primeira vez. Daí ela concordou e, realmente, a gente acabou ganhando muito mais (dinheiro). Acho que foi um dos anos em que a gente mais ganhou, inclusive. 2005 e 2006. E eu falei aquilo ali por um impulso, mas que é verdade. A gente não está aqui pelo dinheiro, a gente está aqui porque a gente gosta. O dinheiro, a fama, são consequências disso. Foi como eu falei. Ela me deu coisas boas e ruins, e eu vou levar para o resto da vida. Às vezes a gente acha que só tem coisa boa. Eu tenho meu lado ruim também, óbvio. Eu brinco que lidar com mulher é muito complicado. Eu sou mulher, ela é mulher, mas lidar com mulher é muito complicado. Larissa e eu temos a personalidade muito forte. Eu tive que me moldar, que me reinventar, as pessoas que me conheciam na infância e me veem jogando na quadra, dizem: “Essa daí não é a Juliana, não”. Mas essa Juliana é campeã também, da mesma forma como outra Juliana pode surgir agora e ser campeã de novo. Sempre, o meu objetivo foi ser campeã. A minha vontade é a mesma sempre.

Larissa: Era muito pesado, o clima de pressão que a gente vivia, por exemplo...

Juliana: Poxa, ela disse que começou a gostar de sair por minha causa, sacanagem. (risos)

Larissa: Eu falei isso aí no sentido de me divertir mais, de me soltar mais, porque era só vôlei, vôlei, concentrada, pressão, e ela (Juliana) sempre foi mais extrovertida. Eu sempre pensei no jeito que eu entrava em quadra, no jeito que eu agia com ela, porque eu me dedicava tanto que eu não aceitava o erro, na hora do jogo. Aí depois eu fui aprendendo a ficar mais relaxada e tal, daí já melhorou muito.

Larissa, você está encerrando a carreira ou é somente para dar um tempo?

Larissa: Eu estou dando uma parada, dando uma esfriada, cuidar um pouco do meu corpo para dedicar um pouco à minha família. Eu quero viver um pouco as emoções, as sensações. Quero ter a sensação de não fazer nada, quero ter a sensação de ser empresária, de ter filhos, vamos ver, né?
 
Larissa deixa o esporte para cuidar dos negócios e
ser mãe (Foto: Roberto Leite/Globoesporte.com)

Então existe a possibilidade de volta?

Larissa: Claro, é uma possibilidade, sim. Pode ser que sim, pode ser que não. Eu não sei se eu vou sentir falta, se eu não vou. Vamos ver em janeiro, quando todo mundo voltar e eu não voltar.

Vocês duas não são do Ceará. Uma é de São Paulo, e a outra de Santa Catarina...

Juliana: Não, moço, eu sou daqui do Ceará, não vem dizer que eu não sou daqui. (risos)

Como vocês recebem o carinho todo daqui do Ceará?

Juliana: É incrível, é incrível. Eu não nasci aqui, mas eu sou federada pelo Ceará. Então, todo mundo já associa o meu nome. É a Juliana do Ceará. As pessoas já adotaram a gente. Quando eu chego no supermercado, as pessoas perguntam: “Ah, você mora aqui? E a Larissa?”. Acho que fazem a mesma pergunta para as duas. Eu amo Fortaleza e acho que foi uma coisa muito bacana para a gente. Eu apresentei Fortaleza para Larissa, e Larissa me apresentou Fortaleza também. Pergunta para ela se ela quer sair daqui?

Larissa: Deus me livre!
 
Juliana: deixar Fortaleza de jeito nenhum
(Foto: Roberto Leite/Globoesporte.com)

Juliana: Eu também não penso (em sair de Fortaleza). Aqui é uma cidade pela qual eu me apaixonei. Eu não tenho ninguém da minha família que mora comigo aqui. A Larissa ainda tem o sobrinho, a irmã dela. Não sei em que outra cidade eu teria feito isso. Aqui as pessoas são muito acolhedoras, são irmãos. Eu tenho amigos de verdade aqui em Fortaleza. Muitos jogadores que, na época, quando chegamos aqui, estavam na mesma situação que a gente, não tinham ninguém da família e acabaram vindo para cá. Então a gente virou amigos para sempre. E ainda tem o carinho das pessoas. Ano passado, que a gente não jogou aqui, foi muito engraçado. Não ficou cheia (a arena). Por quê? Porque Larissa e Juliana não estavam jogando. Quando colocam eu e Larissa para jogar, meu amigo... é outra coisa! Eu posso estar do jeito que estiver, com a perna doendo, com a cabeça estourando, mas, quando eu entro na quadra, falam "Juliana do Ceará", aquele povo vai ao delírio... mesmo que eu não queira, dou um jeito para conseguir ganhar. E é a única oportunidade que as pessoas têm de ver a gente jogando.

Para finalizar. Se vocês tivessem a oportunidade de olhar tudo desde o começo, teria alguma coisa que vocês não fizeram que gostariam de fazer?

Larissa: Não, não me arrependo de nada. Faria tudo igualzinho, desde o começo. O preço que a gente pagou foi alto...

Juliana: Eu não acho que a gente pagou um preço alto, não. Eu faria mais um pouco, sim.

Larissa: Eu não faria nada de diferente, não. Repetiria tudo novamente.


texto retirado do site: http://globoesporte.globo.com/ce/noticia/2012/11/perto-da-separacao-juliana-e-larissa-expoem-divergencias-vida-segue.html

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Sarah Menezes e medalhistas do vôlei vão abrir Jogos do Sesi em Teresina

A coordenação dos Jogos Regionais do Serviço Social da Indústria - Sesi - anunciou a vinda a Teresina dos jogadores de vôlei Dani Lins e Sidão, atletas de seleção brasileira e que conquistaram medalhas de ouro e prata nas Olimpíadas de Londres, respectivamente. Além deles, a piauiense Sarah Menezes, campeão olímpica no judô, também foi confirmada na cerimônia de abertura do evento, que acontecerá no dia 15 de novembro, às 19h30, no Atlantic City Club.
FIVB
Sidão foi prata em Londres com a seleção de vôlei

"Teremos três medalhas olímpicas na cerimônia de abertura", confirma ao Cidadeverde.com Paulo Fábio, coordenador geral dos Jogos Regionais do Sesi. Além da abertura, Dani Lins e Sidão, que são namorados, irão visitar locais de competição dos jogos no dia 16, quando as disputas começam. Os torneios terminam no dia 18, domingo, com premiação no hotel Rio Poty. 


FIVB


Dani Lins

Pernambucana de Recife, Dani Lins, 27 anos, joga no time do Sesi de São Paulo na Superliga de vôlei, torneio no qual já foi eleita a melhor levantadora. O meio-de-rede Sidão, 30, paulista de Taubaté, defende o mesmo clube, campeão da Superliga em 2011.



Sarah Menezes

Jogos do Sesi

Teresina vai sediar a fase regional Nordeste 1 dos Jogos do Sesi, que envolverá cerca de 600 atletas trabalhadores no Piauí, Maranhão, Ceará e Rio Grande do Norte. Só a delegação piauiense terá 145 competidores de 12 indústrias.

As disputas acontecem em diversos pontos de Teresina nas modalidades atletismo, natação, futsal, futebol, tênis, tênis de mesa, xadrez, futebol 7 master, vôlei e vôlei de praia.
 
Destaque para os times da Piauí Milhos, no futsal feminino, Houston Bike, no futsal masculino, e Coave, no vôlei masculino, todos favoritos ao título. Só os campeões dos esportes coletivos na fase regional avançam para a etapa nacional, marcada para agosto de 2013 no Rio de Janeiro. Nas modalidades individuais, até dois podem se classificar por prova. 

texto retirado do site: http://www.cidadeverde.com/sarah-menezes-e-medalhistas-do-volei-vao-abrir-jogos-do-sesi-em-teresina-117621

terça-feira, 30 de outubro de 2012

MINAS X RIO DE JANEIRO

O time de Bernardinho receberá a equipe mineira em dois jogos amistosos nos dias 31 e 1º de novembro, no ginásio do Exército da Urca!

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Ágatha e Bárbara Seixas vencem e estão na semifinal



Únicas representantes do Brasil na competição, Ágatha e Bárbara Seixas conseguiram duas vitórias nesta SEXTA-FEIRA (26.10) e estão classificadas para a semifinal da etapa da Tailândia do Circuito Mundial de Vôlei de Praia. A partida pela próxima fase será neste SÁBADO (27.10), contra adversário ainda não definido.

Nesta sexta, a dupla do Brasil venceu Vozakova/Vasina, da Rússia, por 2 sets a 1 (15/21, 21/19 e 15/10), em 50 minutos, e, depois, Tsimbalova/Mashkova, do Cazaquistão, por 2 sets a 0 (21/19 e 21/18), em 35 minutos de partida.

Com a classificação para a próxima fase garantida, Bárbara comentou sobre as dificuldades enfrentadas nesta sexta-feira. “Foi um jogo duro de novo. Hoje tinha muito vento e tivemos muitos erros de saque no primeiro set. Tivemos que tentar encontrar a melhor maneira de lidar com essa situação”, disse Bárbara Seixas.

Sua parceira, Ágatha, destaca que a dupla do Brasil tem uma pequena vantagem em relação às demais equipes que estão na Tailândia. “Estamos acostumadas com a umidade e a temperatura. No mês passado, nós jogamos no Brasil com muito calor e chegamos até a final, quando perdemos para Juliana/Larissa”, lembrou Ágatha.

E a dupla Juliana/Larissa não está na Tailândia, mas já tem o título da temporada 2012 do Circuito Mundial. Com a desistência das chinesas Chen Xue e Zhang Xi, únicas capazes de chegar a pontuação das brasileiras, o título foi confirmado para Juliana e Larissa por antecipação. Este é o sétimo título da dupla do Brasil na competição.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

SUL-AMERICANO JUVENIL FEMININO: Brasil derrota Chile e garante vaga na decisão

RIO DE JANEIRO, 21.10.2012 – O DOMINGO (21.10) foi de conquistas para a seleção brasileira juvenil feminina, que disputa o Campeonato Sul-Americano, em Lima, Peru. Na semifinal do torneio, as brasileiras derrotaram o Chile, por 3 sets a 0, parciais de 25/7, 25/14 e 25/17, e se garantiram na decisão. Com a vitória, automaticamente, o Brasil garantiu vaga no Mundial do ano que vem, que acontecerá em agosto, na República Tcheca. Na final desta segunda-feira (22.10), o adversário será o Peru, às 21h, horário de Brasília.
Na busca pelo 17° título da competição, o time verde e amarelo está sendo representado pelas levantadoras Naiane e Giovana; pelas centrais Saraelen, Valquiria e Milka; pelas ponteiras Natália, Gabi, Rosamaria e Paula; pelas opostas Sara e Domingas; além da líbero Juliana.

De volta ao comando da seleção após ser campeão mundial de clubes com o Sollys/Nestlé, o técnico Luizomar de Moura viu a ponteira, e capitã, Rosamaria ser o destaque brasileiro na partida. Ela anotou 20 pontos e foi a maior pontuadora da partida. Ao final do duelo, Luizomar comemorou a vaga no Mundial e elogiou o trabalho feito por Marco Queiroga até sua chegada.

“Estou contente com o trabalho que o Marco Queiroga fez na minha ausência. Tenho um carinho especial por este grupo, que sempre teve muita vontade de estar no Mundial e brigou por isso. Nós ainda não temos o título mundial e agora podemos trazê-lo para o Brasil”, contou Luizomar.

Mais uma vez destaque da partida, Rosamaria se mostrou contente com a atuação do time e elogiou o desempenho em alguns fundamentos.

“Entramos muito focadas, essa foi nossa estratégia. Novamente tivemos o bloqueio como um grande diferencial, a arma do nosso time. Soubemos superar algumas dificuldades no passe. Agora, o importante é estarmos no Mundial e na final”, comemorou a ponteira.

Jogos do Brasil (horário de Brasília):

QUINTA-FEIRA (18.10)

Brasil 3 x 0 Paraguai, 25/9, 25/9 e 25/10

SEXTA-FEIRA (19.10)

Brasil 3 x 0 Argentina, 25/13, 25/19 e 25/16

SÁBADO (20.10)

Brasil 3 x 1 Colômbia, 25/23, 24/26, 25/14 e 25/21

DOMINGO (21.10)

Brasil 3 x 0 Chile, 25/7, 25/14 e 25/17

SEGUNDA-FEIRA (22.10)

Brasil x Peru, às 21h

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Vôlei é uma paixão nacional? Será algum dia?


fotos cedidas pelos entrevistados

Que o futebol é uma paixão nacional não é nenhuma novidade, mas quando será que isso começou? Será que o vôlei poderá algum dia chegar a esse patamar?

O futebol no Brasil começou como algo apenas praticado pela elite. Diz-se que a primeira bola de futebol do Brasil foi trazida em 1894 pelo paulista Charles Miller. Cinquenta e seis anos depois, durante os governos de Vargas, principalmente, foi feito um grande esforço para alavancar o futebol no país. A construção do Maracanã e a Copa do Mundo do Brasil (1950), por exemplo, foram na Era Vargas. Em 1952, quando a população ainda lamentava a perda da Copa do Mundo de 1950, o Fluminense Football Club elevou a autoestima do povo carioca conquistando no grande estádio a Copa Rio Internacional, embrião da Copa do Mundo de Clubes da FIFA. A vitória no Mundial de 1958 pela seleção, com um time comandado pelos negros Didi e Pelé, pelo mulato Garrincha e pelo capitão paulista Bellini, ratificou o futebol como principal elemento da identificação nacional, já que reúne pessoas de todas as cores, condições sociais, credos e diferentes regiões do país.

Não tem para onde fugir, a criança já nasce dentro do futebol. Quantas vezes já se viu uma criança sair da maternidade usando uma camisa de time? Inúmeras vezes. Por que com o vôlei não dá para ser a mesma coisa? Simplesmente por que não tem o mesmo investimento que o futebol.

Mas será que as pessoas assistem mais futebol por gostar ou por que é uma cultura do brasileiro?

Para Arthur Lunelli Mella (atleta do Al-Ahl - Doha-Qatar), “é uma cultura de todo brasileiro, uma paixão mesmo, então é difícil mudar isso”. Leonardo Mendes (Engenheiro Agrícola e jogador de vôlei nas horas vagas) acha que “o futebol já faz parte da cultura brasileira, é muito mais fácil você ver um pai ou a própria criança querendo ser jogador de futebol do que jogador de vôlei, desse modo é mais cultura que gosto”. Para Marcos Paulo (Analista de Sistemas e jogador de vôlei não profissional), é “um pouco dos dois. A gente nasce tendo que aprender a gostar de uma bandeira, né? Por mais que eu não goste, é um esporte simples, bastante divertido e pode ser jogado em qualquer lugar com qualquer bola, por qualquer pessoa”.

O que não dá para deixar de reparar é que todas as quartas e domingos há uma mobilização para assistir o jogo de futebol. Quando não estão em casa vendo com a família, estão vendo com os amigos em um bar. E o mais engraçado é que todo mundo entende muito de futebol e isso fica claro quando o jogo começa, pois todos dão palpites e ficam irritados quando acham, por exemplo, que o juiz é ladrão.

Em contraposição, o vôlei nunca teve o mesmo espaço. Para começar não se tem registro de quando o vôlei chegou às terras brasileiras. O que se sabe é que, em 1954, a Confederação Brasileira de Voleibol foi criada com o objetivo de difundir e desenvolver o esporte no país. Além disso, nos jogos quando o comentarista diz que o jogador tal fez um bloqueio ou uma manchete, muitas pessoas nem sabem do que o comentarista está falando.

Mas por que isso tudo foi apresentado? Muito simples. A questão começou a ser questionada após as Olímpiadas de Londres, pois as inúmeras conquistas das seleções de vôlei nos últimos anos, aliadas aos recentes fracassos das seleções de futebol, geraram uma discussão nas redes sociais: o Brasil, agora, passou a ser o país do vôlei, e não mais das bolas nos pés? Na opinião de Sheilla, bicampeã dos Jogos (Pequim-2008 e Londres-2012), este ainda é um “sonho” distante de acontecer. Ao oposto, contratada pelo Sollys/Nestlé para essa temporada da Superliga, vê o futebol como "paixão" do povo brasileiro, e, por isso, ainda acha difícil a comparação. "O dia que chegar perto, já vai ser bom para a gente", afirmou a jogadora.

Adriano Freitas Técnico de vôlei concorda com Sheilla, pois para ele o “Brasil é o país do futebol e sempre será”. Marcos Paulo discorda parcialmente da declaração do oposto “dizendo que apesar de o vôlei estar a cada dia ganhando mais espaço, o futebol sempre foi a paixão nacional”.

Já Arthur Lunelli Mella, que agora está jogando no Al-Ahli (Doha-Qatar), o vôlei, a cada geração que passa, aumenta sua fama e sua visibilidade em todo país, mas será muito difícil superar o futebol nesse quesito. Mas, apesar disso, o vôlei já se tornou uma das grandes paixões nacionais, e pra isso continuar acontecendo, precisa continuar com o investimento na divulgação dos campeonatos que acontecem no país e continuar com o trabalho executado em todos os estados desde a categoria de base.

Um ponto positivo que não dá para negar é que as pessoas estão assistindo cada vez mais o vôlei na televisão e nos ginásios. Na televisão aberta, o que passa, geralmente, são jogos da seleção masculina/feminina. As pessoas que podem pagar conseguem assistir as competições em canais como Sport TV e Esporte Interativo (internet), que transmitem praticamente todos os jogos. Desse modo fica um pouco mais fácil saber o que está acontecendo nas competições. Arthur tem notado que houve um aumento significativo de audiência nas emissoras e nos ginásios do país todo. “Nos jogos os ginásios estão sempre lotados”.

Para Marcos Paulo, “as pessoas estão assistindo com certeza mais o vôlei. Sem dúvida, é um grande esporte com grandes atletas. Acho que os resultados positivos da seleção contribuem bastante para isso”. Para Leonardo Mendes, “depois da medalha Olímpica, o vôlei ficou mais intimo do “brasileiro”, mas acho difícil tomar as proporções do futebol, embora o brasileiro torça muito por qualquer esporte, né”.

Se o vôlei fosse tão amado quanto o futebol, Arthur afirma “a realidade do atleta seria um pouco diferente, a fama seria maior e teríamos oportunidade pra poder atuar no Brasil sem se preocupar muito com a situação financeira”.

Vários jogadores de futebol vão jogar em times de fora do país. Os jogadores de futebol ganham mais fama e quando voltam para o Brasil são assediados por vários times. O mesmo não acontece com os jogadores de vôlei, Arthur Lunelli Mella já jogou em times como Sada Cruzeiro e Sesi –Sp e agora está indo para Al-Ahli do Catar. Para ele “jogar fora do país faz com que o atleta brasileiro perca um pouco de visibilidade para o voleibol nacional”. Mas diz também que “voltando para o vôlei nacional após ter jogado alguma temporada fora do Brasil tem suas vantagens, pois o jogador acaba se tornando mais respeitado por ter adquirido experiência internacional”.

O que pode ser feito para aumentar a visibilidade do vôlei no Brasil?

Para Leonardo Mendes, não há muito o que fazer. No máximo incentivar a escolinhas. Por que, por mais que se promova o esporte, o público que decide se assiste ou não. Como por exemplo, antigamente o remo atraía a atenção de milhares de espectadores, hoje em dia é o futebol, amanhã pode ser o vôlei, quem sabe?

O vôlei só tem de ter o mesmo incentivo que o futebol tem. Por que futebol já está no sangue dos brasileiros, nenhum esporte vai tirar o seu lugar. O vôlei está chegando perto disso, ele já é o segundo esporte mais praticado no País com 15,3 milhões, perdendo apenas para o queridinho. Agora é só torná-lo visto com mais frequência nas grandes emissoras abertas. Com isso, toda a população terá chance de acompanhar os jogos, por conseguinte, sua popularidade irá aumentar.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

vôlei na melhor idade

Priscila Santos


Quem disse que vôlei é só para quem é jovem? nada disso esse esporte maravilhoso também é para quem está na melhor idade. 
para conferir é só passar no leme todos os fins de semana para ver como os idosos estão com tudo.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Mais um reforço para o Sada Cruzeiro

Na disputa do próximo Campeonato Mundial de Clubes, o Sada Cruzeiro terá um estrangeiro como reforço para a equipe: o cubano Leal. O ponteiro é considerado um dos principais atletas da seleção de seu país e já treinava com a equipe mineira, mas não estava regularizado na Federação Internacional de Voleibol (FIVB).

O atleta de 24 anos, que tem 2,01m de altura,jogou a Liga Mundial 2010, ganhando prêmios pelo melhor saque e por ser o segundo melhor atacante do torneio.

No próximo domingo, Leal viaja para Doha, no Catar, onde vai passar por um período de adaptação. O cubano falou um pouco sobre sua ‘nova vida’ no Cruzeiro.

”Estou muito feliz por estar aqui. No começo, estranhei um pouco, pois o Brasil tem uma cultura muito diferente da de Cuba, mas fui muito bem recebido. O time é muito unido e, agora, já me sinto em casa. Estou em um grande clube, e a equipe já tem conquistado títulos, como o Sul-Americano e o Mineiro. Espero logo jogar meu melhor”, declarou o ponteiro.

Marcelo Mendez, técnico argentino do Sada Cruzeiro, gostou do reforço para o ataque, mas frisou que as condições físicas do jogador ainda não são as melhores. “Temos um elenco entrosado, que tem correspondido muito bem. O Leal vem somar muito a esse grupo. Ele ainda não está na melhor forma, pois ficou dois anos sem jogar para sair de Cuba, mas é um grande jogador e acrescentará muito a nosso elenco”, disse o comandante.

O Mundial de Clubes será disputado em Doha, no Catar, entre os dias 13 e 19 de outubro. A estreia do Sada Cruzeiro será logo no primeiro dia de disputas, com o time de Minas Gerais enfrentando o Tigres, do México. Na sequência, é a vez do Al-Rayyan, do Catar, e Trentino, da Itália, todos integrantes do grupo A. Na outra chave, PGE Skra, da Polônia, Zamalek, do Egito, Al-Arabi, do Catar, e Zenit Kazan, da Rússia, disputam as outras vagas para a fase final.


texto retirado do site: http://www.gazetaesportiva.net/noticia/2012/10/volei/ponteiro-cubano-reforca-sada-cruzeiro-no-mundial-de-clubes-de-volei.html

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Rodrigão se apresenta ao Al- Rayyan

Tricampeão Mundial pela Seleção Brasileira, o meio de rede Rodrigão foi apresentado oficialmente pelo Al-Rayyan, do Catar. Contratado para reforçar a equipe na disputa do Campeonato Mundial de Clubes, que acontece no país, o brasileiro destaca a boa recepção que teve entre os novos companheiros.
“Fui muito bem recebido por todos e tive a oportunidade de conhecer a estrutura do Al-Rayyan, que é excelente. Estou bastante motivado e espero ajudar a equipe a fazer um bonito papel no Mundial, que vem crescendo em importância a cada ano”, declarou o central de 33 anos de idade e 2,04 metros de altura.
O Campeonato Mundial será realizado entre os dias 13 e 19 deste mês em Doha, capital do Catar. Além do Al-Rayyan, também participam da competição: Trentino (ITA), Tigres (MEX), Sada Cruzeiro (BRA), Zenit (RUS), PGE Skra Belchatow (POL), Al-Arabi (EAR) e Zamalek (EGI).
“Não conheço muito sobre o Tigres, mas o Trentino é fortíssimo e o Sada Cruzeiro nem se fala, pois conta com um elenco espetacular e vem ganhando tudo nos últimos anos”, declarou Rodrigão.
Além do brasileiro, o clube árabe contratou outros três atletas de destaque no cenário internacional para reforçar a equipe na disputa da competição: os irmãos búlgaros Georgi e Valentin Bratoev, e o norte-americano David Lee, medalha de ouro em Pequim-2008.
“A base do Al-Rayyan é muito boa, mas a chegada desses reforços dará um toque de experiência e qualidade ao time. Agora é treinar bastante até o início do campeonato para que a gente consiga se entrosar em quadra”, finalizou.



terça-feira, 2 de outubro de 2012

Parabéns Riad...

Foto do facebook


Hoje o central do RJX completa 31 anos de idade..
Parabéns Riad

São Bernardo na semifinal do Paulista masculino

Vitória importante da equipe masculina do São Bernardo Vôlei na última quarta-feira. A equipe do técnico Rubinho superou Pinda por 3 sets a 1, parciais de 25/27, 25/22, 25/17 e 25/22.
A novidade no jogo foi o ponteiro Ricardo. O atacante entrou no lugar de Ygor que se recupera de lesão. "Fizemos o que era preciso. Jogando em casa sabíamos que era preciso vencer e essa vitória ainda nos trouxe a vaga para a semifinal. Agora é fechar a fase de classificação bem e por isso entraremos em quadra determinados no último jogo desta fase contra São José", avisou o camisa 7.
O central Isac ainda ressaltou a importância de sua equipe ter jogado bem. "Nosso time entrou determinado em quadra. Sabíamos que seria um jogo truncado e por isso era preciso estar bem em todos os momentos. Agora é focar no próximo jogo", salientou o camisa 12.
A noite marcou também a chegada de um novo parceiro comercial ao São Bernardo Vôlei. A empresa de ônibus Benfica estampará a camisa. "Eles chegam como uma nova cota de patrocínio, dentro daquele planejamento que fizemos no início da temporada que é agregar novas marcas", diz o gerente de marketing, Alexandre Stanzioni.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Sem Alisson....

Sem poder contar com o medalhista olímpico Alison como parceiro na segunda etapa do Circuito Banco do Brasil Vôlei de Praia 2012/2013, o paranaense Emanuel aposta no capixaba Edson Filipe, o Filipão (ES), para brilhar nas areias de Goiânia neste final de semana. Formada de última hora, a dupla estará em ação entre sexta e domingo (30.09), na arena montada no estacionamento do Shopping Flamboyant, em Goiânia (GO). A entrada do público é gratuita. O primeiro dia de disputas começará às 8h.
Alison e Emanuel foram campeões da etapa de abertura da temporada 2012/2013, realizada há duas semanas, em Cuiabá (MT). Depois do torneio, Alison foi internado em Vitória (ES) com uma infecção no pé esquerdo, que ele havia machucado antes do torneio no Mato Grosso.
Sem o parceiro, que não foi liberado para disputar a etapa goiana, Emanuel convidou Edson Filipe para ser seu parceiro neste torneio. O capixaba, de 25 anos e 2,02m, foi considerado o jogador que mais evoluiu no vôlei de praia brasileiro na temporada passada e é parceiro do medalhista olímpico Márcio.

“Não tivemos muito tempo para treinar, mas o espírito vitorioso sempre quer chegar o mais longe possível. O Filipão é mais uma revelação do vôlei de praia brasileiro e está muito motivado para jogar. Ele mantém o mesmo padrão do Alison. Vamos jogar sem pressão por resultados, nos divertindo dentro da quadra e isso pode favorecer”, diz Emanuel, que é tricampeão da etapa goiana (1999, 2003 e 2004).

Além de Emanuel e Filipão, outras 15 duplas disputarão a etapa goiana: Bruno/Hevaldo (AM/CE), Ricardo/Pedro Cunha (BA/RJ), Evandro/Vitor Felipe (RJ/PB), Harley/Benjamin (DF/MS), Pedro Solberg/Bruno Schmidt (RJ/DF), Thiago/Álvaro Filho (SC/RJ), Billy/Ferramenta (ES/RJ), Fernandão/Gilmário (ES/PB), Renatão/Jorge (PB), Oscar/Luciano (RJ/ES), Moisés/Aranha (BA/SP), João Paulo/Márcio Gaudie (CE/RJ), Léo Síndice/Yuri (PR/BA), Franco/Daniel Souza (CE/RJ) e Beto Pitta/Lipe (RJ/CE).
No feminino, serão 12 equipes em ação: Juliana/Larissa (CE/PA), Ágatha/Bárbara Seixas (PR/RJ), Talita/Maria Elisa (AL/PE), Taiana/Val (RJ), Izabel/Pri Lima (PA/RJ), Lili/Rebecca (ES/CE), Shaylyn/Karin (CE/SUE), Josi/Thais (SC/RJ), Naiana/Bruna (CE/PB), Mayana/Fabíola (TO/DF), Ângela/Neide (DF/AL) e Andrezza/Chell (AM/DF).

Na sexta, será realizada a fase de grupo, com as partidas sendo disputadas entre as 8h e as 17h. No SÁBADO (29.09), a manhã, entre 9h e 13h, será reservada às quartas de final. No fim do dia, entre 17h e 21h, acontecerão as semifinais, que terão transmissão ao vivo do canal Sportv. No domingo de manhã, as finais, também transmitidas ao vivo pela emissora, e as disputas de terceiro lugar encerrarão as disputas na capital goiana.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

São Bernardo: Vitória no masculino e derrota no feminino

São Bernardo do Campo viveu uma noite do vôlei na noite desta quarta, dia 26. Na partida preliminar, que começou às 18h, o São Bernardo Vôlei feminino perdeu para o Amil/Campinas por 3 sets a 1 (17/25, 25/21, 20/25 e 19/25). No jogo de fundo, o time masculino ganhou do Pindamonhangaba pelos mesmos 3 sets a 1 (25/27, 25/22, 25/17 e 25/22).
Destaque do clube do ABC no feminino, a oposta (ou ponteira) Duda foi bastante elogiada pelo técnico Robson Guerreiro.
- Ela é ainda primeiro ano de juvenil, jogava em outra posição e hoje correspondeu no jogo. Trabalhei com ela na seleção de base e sempre acreditei nela, acredito que com essa mudança de posição, como ponteira, ela irá amadurecer muito e ela tem que jogar como hoje, com muita alegria, comprometimento e vontade - disse.
No masculino, a novidade ficou por conta da entrada do ponteiro Ricardo no lugar de Ygor. E o camisa sete deu conta do recardo.
- Fizemos o que era preciso. Jogando em casa sabíamos que era preciso vencer e essa vitória ainda nos trouxe a vaga para a semifinal. Agora é fechar a fase de classificação bem e por isso entraremos em quadra determinados no último jogo desta fase contra São José - disse Ricardo.


texto retirado do site: http://www.lancenet.com.br/minuto/Bernardo-Volei-ganha-masculino-feminino_0_781721844.html

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Mirando o futuro...

Foto retirada do blog

O paulistano Wallace Leandro de Souza pode afirmar, sem medo de errar, que vive o melhor momento da carreira. Oposto do Cruzeiro e da Seleção Brasileira de Vôlei, Wallace conquistou, nos últimos cinco meses, a Superliga, o Campeonato Sul-Americano, a medalha de prata nas Olimpíadas de Londres e, no último sábado, o campeonato mineiro. Além das vitórias coletivas, ele foi eleito o melhor atacante da Superliga e também do Sul-Americano, disputado no início do mês, no Chile.
O troféu do campeonato continental era inédito para o Cruzeiro e foi muito comemorado pelos jogadores. A campanha foi invicta. O time perdeu apenas um set, na final, quando bateu o argentino UPCN, por 3 sets a 1, parciais de 19/25, 25/18, 25/17 e 28/26. Para Wallace, o Sul-Americano foi uma experiência incrível. Segundo o oposto, além da dificuldade de enfrentar os argentinos, o que marcou foi ver a importância do torneio para países emergentes no mundo do vôlei.
- A competição teve times chatos de jogar, como o da Argentina, o mais difícil, mas a gente já sabia disso. Na fase classificatória, ganhamos deles de forma tranquila, mas na final não tem favorito. Foi um jogo difícil, perdemos o primeiro set e tivemos que dar o nosso máximo pra buscar a vitória. O Sul-Americano serve também como incentivo para times do Uruguai, Chile e Paraguai, países de menos tradição no esporte. Isto valeu a pena.
O Cruzeiro agora vive a expectativa de disputar o Campeonato Mundial, em Doha, no Qatar, a partir do dia 13 de outubro. Na primeira fase, o time brasileiro encara ninguém menos que o italiano Trentino, atual tricampeão do mundo. Wallace sabe das dificuldades do torneio e acredita que enfrentar jogadores com mais de dois metros de altura será um dos principais problemas.
- Mundial é complicado. Vamos pegar times da Itália, da Rússia, o time do Rodrigão, do Qatar. São times muito chatos. Temos que dar 110% de nós, 100% não bastam. Os caras jogam competições bem diferentes da Superliga, com adversários mais altos. Querendo ou não, a gente não está habituado a jogar com adversários tão altos, com mais de dois metros. Vamos ter que nos adaptar o mais rápido possível para conseguir alguma coisa neste campeonato mundial.
A chance de se sagrar campeão mundial mexe com Wallace. O jogador não esconde a ansiedade, mas mostra tranquilidade ao falar sobre a expectativa e a possibilidade da conquista.
- Eu conversei bastante com o pessoal do time. Tá todo mundo querendo este título de toda maneira. Imagina ser campeão do mundo de clubes? É uma conquista que qualquer jogador quer. Eu prefiro botar os pés no chão e pensar que a gente tem chance de chegar lá, mostrar nosso trabalho, fazer bons jogos e, consequentemente, conquistar o título.
Wallace chegou a Londres como reserva de Leandro Vissotto. Uma contusão na virilha sofrida pelo companheiro contra a Argentina, nas quartas-de-final, porém, fez com que o jogador do Cruzeiro entrasse e se tornasse titular da seleção brasileira. As boas atuações o mantiveram na equipe até a decisão contra a Rússia. O oposto tem a consciência de que precisa manter seu jogo em alto nível para voltar a fazer parte do grupo de Bernardinho, e, para isso, tem que continuar bem no Cruzeiro.
- Tive a oportunidade de jogar as Olimpíadas, o que, sinceramente, não esperava. Foi uma fatalidade o que aconteceu com o Leandro. Mas não tem jeito, o atleta está sujeito a isso. Eu estava preparado e consegui fazer bem o meu papel. Acho que não deixei a desejar nos jogos. Agora é pensar que tenho grande chance de crescer mais com a seleção. A Olimpíada não me garantiu no grupo para o resto da vida. Vou sempre buscar uma convocação. Tenho que buscar e não deixar as coisas acontecerem.
Com 25 anos, Wallace estará com 29 nas Olimpíadas do Rio. O sonho do ouro olímpico seguirá vivo no coração do jogador. O oposto afirma que, mesmo com a frustrante derrota para a Rússia em Londres, o orgulho de ter conquistado uma medalha de prata é muito grande.
- Quero buscar este ouro, se possível em cima da Rússia (risos). A derrota nos deixou tristes. Mas foi mérito deles. Fiquei muito chateado, é claro. Ninguém fica feliz com uma derrota, mas logo depois fiquei feliz por ter conquistado uma medalha de prata. Não é qualquer um que chega numa Olimpíada e consegue isso. Fiquei abatido no momento da derrota, mas depois que abaixa a adrenalina você pensa que qualquer um desejaria uma medalha como esta.

Passo a passo
Ciente da excelente fase que atravessa, Wallace mantém o jeito tímido e humilde, que marca sua personalidade, ao falar do futuro. Mesmo que, no fundo, imagine grandes conquistas. Ele projeta os próximos compromissos no Cruzeiro, lembrando a importância da disputa do Mundial para continuar sua evolução e a busca por espaço na Seleção Brasileira.
- Tenho que manter o foco aqui no Cruzeiro. Tem que fazer como o Marcelo (Mendez, técnico argentino do Cruzeiro) diz. Passo a passo, não tem como atropelar tudo. Primeiro é a disputa do Campeonato Mineiro, queremos buscar a vaga na final. Depois vamos pensar no Mundial em Doha, para depois ir para a Superliga. Passo a passo. Este é o método de ter os pés no chão e não sair perdendo, tanto no clube como na seleção.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Brasileiro concorre à presidência da federação de vôlei

Ary Graça, presidente da CBF
Rivaldo Gomes/Folhapress

O brasileiro disputa o cargo com o americano Doug Beal, principal dirigente do vôlei dos EUA, e o australiano Chris Schacht. O congresso mundial da entidade é em Anaheim, na Califórnia.
O vencedor do pleito sucederá o chinês Jizhong Wei, que comanda a federação desde 2008, e será apenas o quarto presidente em 65 anos da entidade mundial. Antes de Jizhong, a FIVB foi comandada pelo francês Paul Libaud por 37 anos e pelo mexicano Rubén Acosta por 24.
Cada uma das 220 federações nacionais possui direito a um voto na eleição de hoje. No entanto, nem todas devem exercer seu direito a voto --a estimativa é que cerca de 200 participem do pleito.
Para ser eleito, o candidato deverá ter a maioria dos votos válidos. Caso o número não seja alcançado, os dois primeiros colocados irão disputar um segundo turno.
Ary Graça afirma possuir o apoio de todas as cinco confederações continentais (África, Américas Central e do Norte, América do Sul, Ásia e Europa). Se eleito, ele será o segundo brasileiro a comandar uma federação esportiva internacional --João Havelange foi presidente da Fifa de 1974 a 1998.
O resultado da eleição deve ser anunciado por volta das 21h (de Brasília), e o novo presidente será empossado imediatamente. No sábado, o mandatário eleito já coordenará a reunião do conselho de administração. O mandato é de quatro anos.
Segundo a CBV, não foi definido quem sucederá Ary Graça caso ele seja eleito.
Carioca com formação em direito, Ary Graça não vai poder repetir na federação internacional um período tão longevo como os de Libaud e Acosta ou o dele na CBV, onde está há mais de 15 anos.
O estatuto da FIVB não limita o número de reeleições, mas impõe uma restrição de idade -75 anos. Ele tem 69.

texto retirado do site: http://noticias.bol.uol.com.br/esporte/2012/09/21/brasileiro-concorre-a-presidencia-da-federacao-de-volei.jhtm

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Alison tem infecção no pé e é submetido a cirurgia


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Medalhista de prata na Olimpíada de Londres, o capixaba Alison foi submetido a uma cirurgia no pé esquerdo, em decorrência de uma infecção provocada por uma bactéria. O jogador de vôlei de praia está internado no Hospital Cias, em Vitória, onde ficará por até 48 horas antes de receber alta médica.
O Mamute sofreu um corte no pé na semana passada quando treinava nas areias da Praia da Costa, em Vila Velha. Ele pensou que o pequeno arranhão não fosse grave e viajou para Cuiabá, no Mato Grosso, onde disputou e conquistou, ao lado de Emanuel, a primeira etapa do Circuito Brasileiro, no último fim de semana.
Segundo amigos e familiares, a infecção foi contraída nas areias do Mato Grosso. Na volta para o Estado, Alison viu que o pé esquerdo estava inchado e ontem procurou atendimento médico até ser submetido a cirurgia.


quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Vissotto deve embarcar para a Rússia em Outubro

foto divulgação

A apresentação de Leandro Vissotto ao Ural Ufa, clube russo com o qual assinou contrato por uma temporada, deverá acontecer no início de outubro. Por enquanto, o oposto da seleção brasileira de vôlei segue em recuperação de uma lesão no músculo adutor da coxa direita, sofrida no confronto do dia 8 de agosto com a Argentina, pelas quartas de final das Olimpíadas de Londres.

“Passei por uma ressonância na quarta-feira passada, que apontou que a lesão ainda está em fase de cicatrização. Nos próximos 15 dias, só posso fazer fisioterapia e musculação. Quando for liberado para treinar com bola, dentro de umas três semanas, vou embarcar para a Rússia”, detalhou o gigante de 2,12 metros, que está no Rio de Janeiro e recebe o acompanhamento do Dr Nei Pecegueiro, médico da Confederação Brasileira.

Em decorrência da lesão, Vissotto irá desfalcar o Ural Ufa nas primeiras rodadas do Campeonato Russo, em que a equipe estreia no próximo dia 29 diante do Kuzbass. Após defender o italiano Cuneo na última temporada, o brasileiro mostra-se bastante entusiasmado com a nova experiência.

“A Liga da Rússia é uma das mais fortes do mundo e seus clubes investiram muito na contratação de jogadores das principais seleções que estiveram em Londres. Estou bastante motivado e espero fazer um excelente trabalho pelo Ural”, declarou o oposto que irá vestir a camisa 8 de sua nova equipe.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

A bruxa anda solta na seleção da Rússia

O clima em torno dos membros da seleção russa de voleibol feminino permanece pesado. Nesta terça-feira, a oposto Ekaterina Gamova sofreu um acidente de carro nas ruas da cidade de Kazan, quando dirigia em direção ao Dínamo, clube pelo qual atua. A jogadora não sofreu ferimentos e já retomou a sua rotina junto à equipe.

“Ekaterina viajava sozinha e escapou do acidente, sofrendo apenas o susto, não teve nenhuma lesão. Ela está bem e treinou normalmente nesta terça-feira”, afirmou a assessoria de imprensa do Dinamo.

Ekaterina Gamova tem 32 anos e é uma das principais jogadores da atual equipe da Rússia, com duas medalhas de prata conquistadas pelo país nas disputas das Olimpíadas de Sidney-2000 e Atenas-2004. A oposto, inclusive, foi eleita a melhor bloqueadora e a maior pontuadora dos Jogos sediados na Austrália.

O acidente de Ekaterina foi o segundo fato sombrio envolvendo membros da seleção russa que foi eliminada pelo Brasil nas quartas de final das Olimpíadas de Londres. Menos de um mês após eliminação, o técnico russo Sergei Ovchinnikov foi encontrado morto em seu quarto, com suspeita de ter cometido suicídio.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Estou aqui para ajudar, não importa a posição

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Nesta segunda-feira (17/09) completa uma semana que a ponteira Mari, recém-contratada pelo Fenerbahce, chegou à Istambul para começar os trabalhos com a equipe turca. Junto com Paula Pequeno, ela já foi integrada ao grupo, passou por exames fisiológicos e agora faz trabalhos voltados para a parte física. Em entrevista a atacante contou como estão sendo os primeiros dias na nova casa.
E logo de cara, elogiou a estrutura e o suporte dado pelo clube. "O que eles oferecem é muito bom, a estrutura é muito bacana também. Temos tudo à mão."
Sobre os treinos, a ponteira campeã olímpica em 2008 conta que ainda está aprimorando a parte física e diz em que posição vai atuar na temporada. "Inicialmente eles querem fazer eu voltar ao ritmo, pois fiquei dois meses só malhando, até pra zerar de vez as dores fortes que eu tinha. Depois não sei, acho que vou começar como oposto, depois jogarei na ponta e volto novamente para oposto. Esse é o plano inicial. Estou aqui para ajudar, não importa a posição", afirmou.
Conhecidos por serem fanáticos e por ter uma enorme rivalidade local (a grande maioria das equipe do Campeonato Turco tem sede em Istambul), os torcedores do Fenerbahce ainda não puderam ter contato com a nova estrela da equipe, que se diz ansiosa para encontrá-los.
“Ainda não tive contato com a torcida, pois onde estamos treinando no momento é uma área restrita dentro do clube, mas já ouvi maravilhas deles e as meninas do time são muito legais", concluiu.


Calendário apertado

A estreia de Mari e Paula Pequeno ainda não foi confirmada pelo clube, mas o Fenerbahce tem pela frente três importantes competições nesta temporada e um começo de calendário muito apertado. O primeiro compromisso é o Campeonato Mundial de Clubes, que será realizado em Doha, no Qatar, entre os dias 13 e 19 de outubro. O time está no grupo B da competição, ao lado de Kenya Prisons e Lancheras de Catano. Há uma grande chance de Mari e Paula Pequeno se encontrarem na semifinal ou na final com o Sollys/Nestlé, time que tiveram uma passagem marcante.
Logo após o Mundial, o Fenerbahce tem pela frente a estreia no Campeonato Turco, que está marcada para o dia 20 de outubro, contra o Vakifbank, de Glinka, Saori Kimura, e Jovana Brakocevic. E em data ainda a ser confirmada, mas que será entre os dias 23 e 25 de outubro, o time começa sua caminhado na Copa CEV contra o desconhecido ucraniano Khimik.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Sirilo, Casquinha ou Siribol?

Foto: Divulgação

Galerinha que gosta de vôlei está rolando uma enquete para decidir como vai se chamar o representante do Circuito Brasileiro de vôlei de praia. As opções são: Sirilo, Casquinha ou Siribol.
O novo Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia inicia a temporada 2012/2013 pedindo a ajuda dos internautas. Isso mesmo. Enquanto os atletas já estão em quadra para a etapa de estreia, em Cuiabá, no Mato Grosso, a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) anuncia a chegada de um novo mascote, o siri, agora exclusivo para a praia. (vote aqui!)
A enquete ficará no ar pelo período de um mês. O resultado com o nome mais votado pelos internautas será revelado no Dia das Crianças, 12 de outubro, durante a terceira etapa do Circuito Brasileiro, em Belo Horizonte, Minas Gerais.
Até então, o vôlei brasileiro tinha o Zecaré como único representante. Agora, o jacaré verde e amarelo, que anima todas as torcidas Brasil afora, passa a ser exclusivo das seleções de quadra.

Confira as etapas da temporada 20012/2013:

1ª Ciuabá-MT - 13 a 16 de setembro

2ª Goiânia-GO - 20 a 23 de setembro

3ª Belo Horizonte-MG - 04 a 07 de outubro

4ª Campinas-SP - 25 a 28 de outubro

5ª Curitiba-PR - 08 a 11 de novembro

6ª Rio de Janeiro-RJ - 29 de novembro a 02 de dezembro

7ª a definir

8ª a definir

9ª a definir

10ª a definir